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Alimentação: uma aliada para prevenir doenças

Por Evandro Lira

 

Assunto tem chamado a atenção da Organização da Mundial de Saúde (OMS) que através dos guias alimentares dar dicas para a população

Com a rotina de início de ano já adaptada, muitas pessoas organizam seus afazeres e esquecem que a alimentação também precisa de atenção. Entre uma atividade e outra, um lanchinho fora de hora que mais acumula gorduras do que nutrientes tem se tornado cada vez mais frequentes entre os brasileiros. É quando aparece a primeira doença e a maioria das pessoas começa a se preocupar com a alimentação saudável, e são obrigadas a fazer uma dieta mais específica e muitas vezes restrita.

De acordo com a professora da Universidade Salgado de Oliveira, a nutricionista Cristiane Pereira, os alimentos industrializados e as comidas fast food são os grandes vilões das refeições fora de casa. “A obesidade é a doença que tem atingido milhares de brasileiros, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associado a problemas de saúde”, relata, acrescentando que como causas da obesidade podem ser citados fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Entre os fatores ambientais está o consumo excessivo de calorias e a diminuição no gasto energético devido ao sedentarismo.

O assunto tem chamado a atenção da Organização da Mundial de Saúde (OMS) que através dos guias alimentares tenta melhorar os padrões de alimentação e nutrição da população e contribuir para a promoção da saúde. Estes guias descrevem quatro recomendações gerais para proteger e promover a saúde e bem-estar, agora e no futuro.

A primeira dica trata dos alimentos in natura  – que são obtidos diretamente de plantas ou de animais e não sofrem qualquer alteração após deixar a natureza – ou os minimamente processados, que são os in natura que são submetidos a processos mínimos como limpeza. Outra orientação importante é utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar e cozinhar alimentos e criar preparações culinárias.

Outra sugestão é limitar o uso de alimentos processados, consumindo-os em pequenas quantidades como ingredientes de preparações culinárias ou como parte de refeições baseadas em alimentos in natura ou minimamente processados. São exemplos de alimentos processados a cenoura, pepino, ervilhas, preservados em salmoura ou em solução de sal e vinagre; extrato ou concentrados de tomate (com sal e ou açúcar); frutas em calda e frutas cristalizadas; carne seca e toucinho; sardinha e atum enlatados; queijos; e pães feitos de farinha de trigo, leveduras, água e sal.

Por fim, evitar alimentos ultraprocessados pois devido a seus ingredientes são nutricionalmente desbalanceados como os biscoitos, sorvetes, balas e guloseimas em geral, cereais açucarados para o desjejum matinal, bolos e misturas para bolo, barras de cereal, sopas, macarrão e temperos ‘instantâneos’, molhos, salgadinhos “de pacote”, refrescos e refrigerantes, por exemplo.

Ainda de acordo com Cristiane, a orientação é optar por água, leite e frutas no lugar de refrigerantes, bebidas lácteas e biscoitos recheados. Não trocar comida feita na hora (caldos, sopas, saladas, molhos, arroz e feijão, macarronada, refogados de legumes e verduras, farofas, tortas) por produtos que dispensam preparação culinária (sopas “de pacote”, macarrão “instantâneo”, pratos congelados prontos para aquecer, sanduíches, frios e embutidos, maioneses e molhos industrializados, misturas prontas para torta). “E na hora das sobremesas que a escolha deve ser sempre as caseiras, dispensando as industrializadas”, conclui.

Universidade Salgado de Oliveira

Assessoria de Imprensa

Patrícia França

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