Carlos Veras reforça candidatura a federal com vereadores ligados a Dinca em Tabira e faz PT votar em Estadual de Armando – Sem perspectiva de reforçar sua candidatura no palanque do Prefeito Sebastião Dias do qual faz parte, além do voto do vice-Prefeito Jose Amaral e do vereador petista Aristóteles Monteiro, o Presidente da CUT Carlos Veras (PT) foi buscar no palanque adversário do ex-prefeito Dinca Brandino (MDB) os votos de dois vereadores. Neste final de semana, Veras, postou em sua página de Facebook a conquista do apoio dos vereadores Aldo Santana e Djalma das Almofadas além do suplente de vereador Didi, confirmação que teria ocorrido durante o Festival do Frio da Borborema. Falando ao repórter Léo Brasil, o Presidente da CUT justificou que o apoio dos vereadores se deu “Pelo Amor a Tabira”.
Já o deputado Paulinho Tomé que recebeu o voto de Aldo e Djalma desde a última eleição, foi mais além, e revelou que nesta eleição será apoiado em Tabira também pelo vereador do PT Aristóteles Monteiro, cunhado de Carlos Veras. Consultado pela produção dos Programas Rádio Vivo e Cidade Alerta se a troca de apoio tem relação com a eleição da mesa diretora da Câmara, Aristóteles disse que não.
A máxima “faça o que eu digo e nunca o que faço”, cai perfeitamente para o pré-candidato a federal. Veras ataca o tempo todo os partidos que votaram pelo impeachment de Dilma, rotulando-os de Golpistas, mas na hora de receber o voto, parece esquecer o discurso. Senão, vejamos: o vereador Djalma das Almofadas pertence ao MDB de Temer; Aldo Santana é filiado ao PROS, cuja bancada tem 6 Federais, onde 4 votaram pela saída da ex-presidente; e o Estadual Paulinho Tomé, que era do PT, depois de Dilma fora, pulou para o PRB que mandou os seus 22 deputados votarem pelo impeachment.
Outra contradição é que o PRB vota com Armando para Governador e não com Marilia Arraes a provável candidata petista. Ao saber da justificativa para o apoio dos vereadores um importante empresário tabirense afirmou: “Na safra atual o político que ama Tabira, nasceu morto”.
Colaboração de Anchieta Santos