O total recebido por cada estado e município é definido conforme o número de matrículas, quantidade de dias letivos, com valores diários variando entre R$ 0,30 e R$ 1. E nos últimos anos, o auxílio federal não tem sido reajustado nem para recompor as perdas com a inflação que somente neste ano está acumulada em quase 9%, gerando reflexos nos municípios. “O que eu comprava com R$ 50 mil, hoje eu compro com R$ 70 mil.
A mercadoria subiu, subiu energia e transporte, que são insumos estratégicos na composição do custo da merenda”, afirma o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, José Patriota (PSB).
No município, a média de repasses para a alimentação diária de cada aluno foi de R$ 0,41. “Não gastamos menos de R$ 1”, aponta Patriota. Em Tuparetama, o cenário é parecido. O prefeito Dêva Pessoa (PSD) aponta que a prefeitura arca com cerca de R$ 300 mil anualmente para bancar a merenda. Os repasses federais totalizaram R$ 146 mil em 2014.
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