Quinze professores de escolas em tempo integral do estado serão desligados de suas atividades por estimular o movimento paredista da categoria, em greve desde a última segunda (13), e incentivar o alunado a participar das manifestações. Outros profissionais temporários também poderão ter os contratos rescindidos se aderirem à mobilização. As medidas foram anunciadas, sem alarde, na última terça-feira (14), em uma portaria conjunta da Secretaria de Administração e de Educação de Pernambuco, mas somente nesta sexta a lista dos desligamentos foi divulgada. Ainda hoje, o Governo de Pernambuco divulgou nota oficial reafirmando a predisposição em negociar com a classe.
De acordo com a Secretaria de Educação, os profissionais vão perder as gratificações pelo cargo nas unidades de referência e serão encaminhados à Gerência Regional de Educação para ficar à disposição até serem relocados. “Não haverá demissões”, informou através de assessoria de imprensa. A portaria ainda prevê apuração rigorosa do controle de frequência dos professores para que haja corte no salário pelos dias não trabalhados por motivo de greve.
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