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Profissionais da Saúde realizam movimento em defesa do SUS

Por Evandro Lira

A Associação Paulista de Medicina participa, em 16 de outubro, da reunião de emergência da Frente Democrática em Defesa do SUS que ocorrerá na Câmara Municipal de São Paulo. Com a participação de representantes dos profissionais da Saúde, de movimentos populares e de lideranças políticas, será realizado um balanço da situação crítica do Sistema Único de Saúde, que completa 29 anos neste mês de outubro.
Ano a ano, os médicos e demais profissionais da Saúde, além da própria população,
assistem o agravamento de problemas como a dificuldade de acesso aos serviços,
longas filas para consultas e exames, prontos-socorros abarrotados e hospitais funcionando precariamente. As dificuldades são consequência direta da falta de investimentos na Saúde, que nunca foi tratada com a merecida atenção ao longo
de anos e de seguidos governos, e da má gestão.
Florisval Meinão, presidente da Associação Paulista de Medicina (APM), ressalta ainda que o futuro da Saúde brasileira é preocupante, pois o Sistema Único de Saúde está fadado a se manter com o mesmo modelo de financiamento – que já não é suficiente para manter o que está sendo feito – pelos próximos 20 anos, por conta da PEC do Teto. “Considerando que a inflação na Saúde é muito acima da inflação geral, e o reajuste das verbas públicas somente se baseará na variação do IPCA, na prática nós teremos uma grande redução dos recursos para o SUS.”
“Mais do que nunca, o SUS precisa da união das entidades, das lideranças
e da população para sobreviver ao desmonte a que está submetido na última
década”, afirma o médico e vereador Gilberto Natalini (PV/SP), um dos
organizadores do movimento, que também terá a presença do médico e
secretário municipal de Saúde de São Paulo, Wilson Pollara.
Ao término da reunião, será realizado ato público em frente à Câmara Municipal de São Paulo. Manifestantes ocuparão uma das vias do Viaduto Jacareí, para a realização de performance-denúncia das condições sub-humanas a que cidadãos são expostos em diversas unidades de Saúde Brasil afora.
Tendo figurantes no papel de pacientes, macas e cadeiras de rodas serão
abandonadas no meio da rua, simbolizando o descaso do poder público com a assistência. Médicos, profissionais de diversos conselhos e parlamentares
empunharão faixas de protesto e haverá, como fechamento, a revoada de
1.000 balões pretos, com a inscrição SOS SUS, em sinal de luto à ausência de
políticas consistentes, ao subfinanciamento e às iniciativas que buscam desmantelar o Sistema Único de Saúde. Ainda ocorrerá a divulgação de uma carta aberta aos brasileiros sobre seguidas tentativas orquestradas com o intuito de desregulamentar o SUS.
Informações à imprensa
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