Boa tarde,
Venho por meio deste e mail, confessar meu engano sobre parte da matéria: “Nutricionista desmistifica as diferenças entre galinha caipira e galinha de granja“.
Segundo informações da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA):
– É inverídica a informação de que são utilizados hormônios na criação de frangos no Brasil. Além de proibido pela Instrução Normativa n° 17, de junho de 2004, o uso de hormônios na avicultura industrial é inviável sob o ponto de vista técnico, operacional e financeiro, considerando o tempo de criação da ave, de 45 dias, e de manifestação de resultados deste tipo de substância sintética, superior a 60 dias.
– A ausência de hormônios é determinada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O monitoramento é realizado pelo Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC). Desde o início do monitoramento, nunca foi detectado qualquer desvio.
– A proibição do uso de hormônios não é uma exclusividade do Brasil. Esta é uma regra GLOBAL, adotada pelo International Poultry Council (IPC). Pelos mesmos motivos dos brasileiros, avicultores de outros países também descartam tal utilização por sua inviabilidade técnica, operacional e financeira.
– Não há qualquer desvio de qualidade nutricional entre os produtos da avicultura industrial do Brasil. A qualidade é totalmente monitorada por técnicos das mais variadas áreas – inclusive, nutricionistas – garantindo um produto de excelência. Atualmente, a carne de frango é a proteína animal mais consumida pelos brasileiros, com 41 quilos per capita/ano. A qualidade do produto brasileiro também é responsável pela liderança do país no mercado internacional.
Ao enviar o reliese, usei uma informação que não se comprovou. Errei. Acho que temos sempre que comprovar as informações que trazemos.
Peço desculpas aos profissionais e leitores. A missão é tentar sempre o máximo de precisão possível nas informações.
Nutricionista desmistifica as diferenças entre galinha caipira e galinha de granja
Com os escândalos recentes da Operação Carne Fraca, deflagrada pela Polícia Federal, a carne do frango está tendo um lugar de honra na mesa dos brasileiros. A nutricionista Cláudia Oliveira diz que apesar da carne branca ser essencial, é preciso ter cuidado com a procedência da carne consumida.
“O Frango de granja é criado propriamente para o abate e consumo, seu tempo de crescimento é mais rápido, pois em sua dieta inclui diversos tipos de hormônios, o que modifica bastante o sabor da carne e compromete as condições nutricionais do alimento”, disse Cláudia
“Já a galinha Caipira, carne bastante apreciada pelo homem da roça, possui um valor nutricional agregado devido a qualidade do alimento consumido pelo animal, o qual é criado em ambiente aberto e consome em sua maioria alimentos de origem vegetal e livre de pigmentação (que é usada na ração para dar uma cor mais amarela à gema) ”, disse Cláudia, ressaltando que para quem vive na Cidade, longe de toda calmaria da vida campestre, consumir uma galinha com sabor e rica em proteína é bem difícil.
Pensando nisso, o agrônomo Paulo André decidiu iniciar a produção de galinha caipira em maior escala. Sem utilizar nenhum tipo de agrotóxico na alimentação ou no solo, e nenhum tipo de hormônio nas galinhas, Paulo vem se destacando no mercado por oferecer saúde em forma de alimento. No sítio onde fica a Agroindustrial Vale do Sino, a galinha vive de forma natural, com alimentação e condições de vida semelhante ao vivido em propriedades rurais.
“Nossas galinhas são criadas livres no campo, com espaço para correr e se alimentarem de pasto, além de frutas e verduras produzidas no próprio sítio. Criamos galinhas felizes, nos preocupamos com o bem estar animal e com sua harmonia na natureza”, ressalta o agrônomo, satisfeito com o trabalho desempenhado.
Ainda falando em alimentação orgânica, a nutricionista explica que a carne do frango e da galinha caipira tem sabor e propriedades nutricionais bem diferenciados. “A carne da galinha caipira é muito saborosa e com coloração mais escura que a do frango de granja”, destaca Cristiana e explica que essa coloração e sabor se dá porque a musculatura tem maior teor de mioglobina, proteína conjugada necessária para a ave andar e ciscar o dia inteiro.
Cláudia também diz que a carne da galinha caipira além de ser rica em proteínas é, também, fonte importante de energia e de outros nutrientes como vitaminas, minerais e lipídios. “A galinha tem uma carne bastante rica em ferro e nas vitaminas do complexo B, em especial niacina (músculo escuro) e riboflavina (músculo claro)”, destacou.
Rômulo França
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