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Seca provoca rodízio no agreste com calendário ampliado

Por Evandro Lira

Seca provoca ampliação do rodízio em cidades do Agreste

Fotos da Barragem de Palmerinha, em Bom Jardim.

Cidades de Surubim, Bom Jardim, Orobó e João Alfredo terão calendário de abastecimento ampliado

Novo rodízio passa a valer na próxima segunda-feira (30). Está em andamento uma obra emergencial que vai levar água da Zona da Mata Norte para as quatro cidades do Agreste Setentrional

A seca prolongada no Agreste de Pernambuco continua ameaçando o abastecimento em todo o Agreste. Em função da escassez de chuvas na região e para preservar a água da Barragem de Pedra Fina, manancial que fornece água para o Sistema Palmeirinha, a Compesa diminuirá a retirada de água. Atualmente a barragem está com 27% do volume da sua capacidade total – que é de 6,2 milhões de metros cúbicos.Para garantir a continuidade da distribuição de água nas cidades a Compesa vai ampliar o calendário de abastecimento nos quatro municípios, a partir da próxima segunda-feira (30).

As cidades de Surubim e Orobó passarão a conviver com o rodízio de dois dias com água e 24 dias sem. Em João Alfredo, o regime será de quatro dias com fornecimento de água e 24 dias sem. Para Bom Jardim foi estabelecido o calendário de quatro dias com água para 16 dias sem. As áreas localizadas nas periferias e nas partes mais altas serão abastecidas, de forma complementar, com carros-pipa. “A solução para regularizar o abastecimento nesses municípios, mesmo na ausência de chuvas, é a Adutora do Sirigí, obra emergencial, já em andamento, que vai levar água de Vicência, na Zona da Mata Norte, para esses municípios do Agreste Setentrional”, informa o diretor Regional do Interior da Compesa, Marconi de Azevedo.

Em novembro do ano passado, o Ministério da Integração Nacional iniciou a construção de uma adutora em aço (500 mm de diâmetro), com 37 quilômetros de extensão, que vai interligar o Sistema Produtor do Siriji ao Sistema Integrado Palmeirinha. O empreendimento deve ser concluído até o mês de Maio desse ano. A integração de bacias permitirá levar uma vazão de 150 litros de água por segundo da Barragem do Siriji (capacidade total de 17 milhões de metros cúbicos) para o Sistema Palmeirinha. O Ministério investe R$ 33 milhões na obra, cujo projeto foi elaborado pela Compesa, que também presta apoio técnico na fiscalização dos serviços.

“Essa vazão de 150 l/s será retirada da Barragem de Siriji seguindo os padrões estabelecidos pelos órgãos reguladores. A Compesa tem outorga para explorar o dobro dessa vazão, sem causar nenhum prejuízo ao manancial ou à população atendida hoje pelo Sistema Siriji”, esclarece o diretor. O Sistema do Siriji começou a operar no ano de 2014 e atende os municípios de Vicência, Buenos Aires, Itaquitinga, Aliança, Condado, Machados, Macaparana e São Vicente Férrer, com uma vazão de 150 litros de água por segundo.

Assessoria de Imprensa da Compesa

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