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Síndrome do túnel do carpo: como cuidar e prevenir

Por Evandro Lira

Foto:Divulgação

Atividades corriqueiras como abrir um pote de vidro, erguer uma panela e esforços repetitivos e inadequados ao computador estão por trás de inúmeras ocorrências de dor e lesão.
Segundo o ortopedista Maurício Leite, as patologias e lesões mais comuns das mãos e punhos incluem artrite, deformidades pós-traumáticas, deformidades congênitas, fraturas e compressões nervosas, paralisias, lesões esportivas, tenossinovite e tumores.
Com relação ao esforço repetitivo, são mais comuns os danos ao Túnel do Carpo, ao Canal de Guyon e de Quervain.
Segundo médico, as lesões no Canal de Guyon costumam ser chamadas de “paralisia do ciclista”, por conta do apoio no guidão sobre a região anatômica do nervo. Já a síndrome de Quervain acomete com frequência dentistas e manicures, ou seja, atividades que exigem inclinação e aplicação de força nos braços e mãos, é também extremamente frequente na fase de amamentação.
Já problemas com o Túnel do Carpo podem ser decorrentes de uma situação hormonal ou do esforço repetitivo com mal uso dos punhos.
Maurício Leite explica que a síndrome do túnel do carpo é uma doença resultante da compressão do nervo mediano localizado no punho, chamado de túnel do carpo. É um problema ortopédico comum, principalmente em mulheres na faixa etária dos 45 aos 60 anos e, em cerca de 60% dos casos, é bilateral (afeta ambos punhos).
Segundo a professora Vanuza França (52), as dores recorrentes fazem com que a vida seja bastante limitada. “Sessões de fisioterapias, falta de força e sensibilidade. Esse é o meu resumo sobre a síndrome do túnel do carpo. Não é fácil conviver com isso.
Maurício Leite explica a importância de fazer uso dos equipamentos de proteção como o mouse pad com gel e o apoio para punhos na digitação, bem como outros utensílios que colaborem para a ergonomia no local de trabalho. “Não se trata de algo supérfluo, e sim um cuidado que pode evitar anos de tratamento e muita dor”.
“Fiz uma minuciosa investigação das atividades do meu dia a dia e ainda assim não consegui perceber em qual atividade estou esforçando demais minhas mãos e punhos”, conta Vanuza.
Maurício Leite explica que com a correção nos movimentos, é possível tratar e reeducar a postura. “Fica aqui um importante alerta: a lesão também pode ser resultante de uma queda, e essas podem ser evitadas, tomando-se todos os cuidados necessários dentro e fora de casa”, finalizou o médico.

Colaboração

Rômulo França

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