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REVOLUÇÃO DE 1817//Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano e sua preparação para o bicentenário

Por Evandro Lira


 Vídeo com narração de Evandro Lira
Fundado em 28 de janeiro de 1862, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano é a mais antiga instituição do gênero do país. Surgiu três anos depois da visita do imperador Dom Pedro II ao estado, quando o monarca criticou a falta de interesse dos intelectuais locais em relação ao rico passado da província. É no casarão tombado pelo patrimônio histórico de número 130 na Rua do Hospício, em frente ao Teatro do Parque, que se encontra o primeiro prelo do Diario de Pernambuco, que começou a circular em 7 de novembro de 1825. Outras relíquias estão abertas à visitação pública, como o marco de pedra divisório das capitanias de Pernambuco e Itamaracá (1535), moedas, quadros, mobiliário e um canhão holandês, além de uma biblioteca de obras raras com mais de 20 mil volumes.
Graças à Lei 879/2016, sancionada pelo governador Paulo Câmara, o IAHGP receberá, pelo período de dois anos, como incentivo cultural, a verba de R$ 480 mil para melhor acomodar seu acervo. Serão R$ 20 mil por mês – poderão depois serem prorrogados – que vêm num momento importante para a história pernambucana.
O instituto guarda boa parte das peças que contam como seu deu a Revolução de 1817, cujo bicentenário será celebrado em março do próximo ano. Entre os objetos estão a espada e os óculos de vidro verde que pertenceram ao capitão José de Barros Lima, o “Leão Coroado”, autor do gesto que precipitou a eclosão do movimento em 6 de março de 1817. Uma doação feita em 1869 por três netos do militar.

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