Guardas Patrimoniais podem parar as atividades
Pelo menos 100 policiais e bombeiros da Guarda Patrimonial atenderam ao chamado da Associação de Praças de Pernambuco (ASPRA – PE) e compareceram a Assembléia Legislativa na manhã desta quinta-feira (11.08). Nesse momento eles estão na Casa Militar, no Palácio do Governo, onde foram recebidos pelo Cel. Eduardo. Eles estão discutindo sobre as reivindicações apresentadas.
Criada para proteger o patrimônio público, a Guarda Patrimonial vem sendo desviada de função. Alguns militares estão trabalhando em presídios e até mesmo postos de policiamento ou trânsito. “A guarda é composta por policiais e bombeiros aposentados da reserva remunerada que querem complementar a renda. Os deveres são os mesmos da ativa porém os direitos são diferentes”,explica o presidente da ASPRA – PE, José Roberto Vieira.
Os guardas pedem o descongelamento da gratificação que recebem (não há aumento ha oito anos), reajuste salarial igual a dos ativos, risco de vida, insalubridade e melhores condições de trabalho, com o fim dos desvios de funções. “O Governo paga quer R$ 4 mil a um segurança terceirizado e paga menos de um salário mínimo ao pessoal da guarda. Profissionais experientes e capacitados. Cansamos de ser mão de obra barata”, conclui José Roberto.
informações:
Jose Roberto Vieira
Paula Costa