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Uso de cheque está ultrapassado? Educadora financeira  assegura que não

Por Evandro Lira

Segundo especialista, opção ainda é a melhor forma de consumidor negociar descontos na hora da compra

São Paulo, agosto de 2016 – A quantidade de cheques utilizados caiu quase 80% nos últimos 20 anos em nosso país, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), e “apenas” 672 milhões de folhas foram compensadas em 2015. Apesar de o cenário ser decrescente, os talões de papel ainda encontram espaço em um universo dominado por cartões de crédito e até por compras on-line.

Segundo a educadora financeira Dora Ramos, diretora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial, um dos fatores que limita o uso do documento é a falta de praticidade. “Com certeza, é muito mais prático usar o cartão, em que você apenas digita a senha e, pronto, seu pagamento está finalizado. O cheque, você precisa assinar, conferir todas as informações e, às vezes, pode ter o trabalho de ir ao banco posteriormente, caso exista algum dado divergente”, explica a especialista.

Ela ressalta, porém, que o cheque ainda é bastante utilizado e muito útil em determinados tipos de compra. “A queda na utilização é natural, pois hoje temos mais opções de pagamento que há 20 anos, mas as folhas têm grande espaço, principalmente, em cidades do interior e para pagamentos parcelados. Podem ficar tranquilos, o cheque ainda não está em xeque”, brinca.

Os talões continuam sendo uma ótima opção para quem gosta de negociar descontos, pois os estabelecimentos pagam taxas altas quando fazem vendas e recebem via cartão, principalmente de crédito. Ao aceitar cheques, conseguem baixar o preço e ainda têm uma boa margem de lucro.

Confira dicas de Dora Ramos para continuar usando cheques:

1 – Anote sempre o valor, a data e para quem o cheque foi emitido. Procure criar uma planilha para esse fim e evite se perder com as compensações dos documentos.

2 – Negocie. Quando o estabelecimento oferecer a opção, não deixe de pedir um desconto. Muito provavelmente, você vai conseguir melhorar o valor final da compra.

3 – Procure deixar a data do cheque bem enfatizada. Se possível, faça uma anotação no pedido ou nota de compra, reforçando que o documento seja depositado impreterivelmente no dia indicado. Não é raro que o cheque seja compensado dias e até semanas antes ou depois da data correta. Isso acaba prejudicando o planejamento financeiro e pode até causar buracos no orçamento.

Bruna de Paula 

Assessoria de Imprensa

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