Os indícios que comprometem o petista são anotações de reuniões, trocas de e-mails e encontros de Lula com o lobista Mauro Marcondes, que começaram a partir de 2009, quando Lula era presidente.
Segundo informações do portal G1, o caso é sobre a edição da MP 471, a chamada MP do Refis, que estendeu a vigência de incentivo fiscal às montadoras e fabricantes de veículos instalados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O incentivo seria extinto em 31 de março de 2010 , mas foi prorrogado até 31 de dezembro de 2015.
O ex-presidente nega as acusações. A assessoria dele alega que Lula não cometeu nenhum ato e ilícito e que isso faz parte do “lawfare”, que “consiste na utilização da lei e dos procedimentos jurídicos como verdadeiras armas de guerra para a obtenção ou bloqueio de resultados políticos”.
O ex-presidente Lula já é reu em ação penal da Zelotes acusado de beneficiar empresas entre 2013 e 2015, quando já tinha deixado a Presidência.